Morte no Shopping: Delegado não apresenta suspeito
O inquérito do caso ainda não foi finalizado, apesar da prisão
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O principal suspeito pela morte Leidson Reis dos Santos, assassinado dentro Shopping Jardins depois de se envolver em desentendimento com seguranças so empreendimento, não foi apresentado à imprensa, como era o esperado. O delegado Flávio Alburque, que está à frente das investigações, já tem convicção do homicídio e, na manhã deste sábado, 18, apenas apresentou detalhes da prisão do suspeito.
O delegado recebeu jornalistas na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para falar sobre a prisão do segurança, que foi realizada depois que o juiz da 8ª Vara de Execuções Penais expediu mandado e as investigações ainda prosseguem.
De acordo com o delegado Flávio Albuquerque, todas as provas materiais e testemunhais foram avaliadas de maneira cautelosa para que se fossem definidas as responsabilidades individuais de todos os envolvidos. Com isso, o segurança Carlos Alberto Santos, de 40 anos, foi preso na tarde da sexta-feira, 17, na residência em que vive, no Bairro América.
No entanto, a prisão do segurança não decretou o fim das investigações. O caso continuará sob apuração, é o que confirma o delegado. “Ainda faremos mais diligências e análise dos vídeos para verificar se não há qualquer irregularidade. Caso haja mais responsáveis, todos serão levados a julgamento”, assegura.
Confusão e morte
Após ouvir testemunhas, avaliar as imagens das câmeras de segurança do shopping e a filmagem de um celular de uma testemunha, a polícia pôde confirmar que a morte foi ocasionada por um homicídio. Segundo Flávio Albuquerque, Leidson Reis dos Santos entrou no estabelecimento por volta das 22h45 e se dirigiu a uma lanchonete. Como não conseguiu atendimento, ele iniciou uma confusão, mas os seguranças conseguiram retirá-lo do local e orientaram o homem a seguir para outro lugar.
Ele se dirigiu para uma loja de roupas, que estava fechada para atendimentos, e os funcionários permaneciam no local fazendo arrumação. Mais uma vez tentou ser atendido e, como não conseguiu, teria trocado agressões com o gerente e um funcionário da loja. Nesse momento, conforme o delegado, os seguranças o imobilizaram. “A condução feita pela segurança do shopping foi correta e legítima, mas, ao chegar próximo da saída, ele [Leidson] se soltou e começou a brigar com os agentes”, narra o delegado.
Foi nesse momento que o segurança Carlos Alberto Santos aplicou o golpe conhecido como mata leão na vítima de homicídio. A ação foi feita para imobilizá-lo, mas testemunhas do homicídio relataram à polícia que houve excesso. “As pessoas diziam que já era suficiente e que Leidson acabaria morrendo, mas Carlos Alberto se recusava a soltá-lo”, continua Flávio Albuquerque.
O laudo do IML indica que a causa a morte foi ocasionada por insuficiência respiratória por conta de uma fratura da coluna cervical, provocada pela imobilização feita pelo segurança. Carlos Alberto disse à polícia que o golpe não provocou a lesão, que teria sido ocasionada pela queda sofrida na luta.
O delegado recebeu jornalistas na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para falar sobre a prisão do segurança, que foi realizada depois que o juiz da 8ª Vara de Execuções Penais expediu mandado e as investigações ainda prosseguem.
De acordo com o delegado Flávio Albuquerque, todas as provas materiais e testemunhais foram avaliadas de maneira cautelosa para que se fossem definidas as responsabilidades individuais de todos os envolvidos. Com isso, o segurança Carlos Alberto Santos, de 40 anos, foi preso na tarde da sexta-feira, 17, na residência em que vive, no Bairro América.
No entanto, a prisão do segurança não decretou o fim das investigações. O caso continuará sob apuração, é o que confirma o delegado. “Ainda faremos mais diligências e análise dos vídeos para verificar se não há qualquer irregularidade. Caso haja mais responsáveis, todos serão levados a julgamento”, assegura.
Confusão e morte
Após ouvir testemunhas, avaliar as imagens das câmeras de segurança do shopping e a filmagem de um celular de uma testemunha, a polícia pôde confirmar que a morte foi ocasionada por um homicídio. Segundo Flávio Albuquerque, Leidson Reis dos Santos entrou no estabelecimento por volta das 22h45 e se dirigiu a uma lanchonete. Como não conseguiu atendimento, ele iniciou uma confusão, mas os seguranças conseguiram retirá-lo do local e orientaram o homem a seguir para outro lugar.
Ele se dirigiu para uma loja de roupas, que estava fechada para atendimentos, e os funcionários permaneciam no local fazendo arrumação. Mais uma vez tentou ser atendido e, como não conseguiu, teria trocado agressões com o gerente e um funcionário da loja. Nesse momento, conforme o delegado, os seguranças o imobilizaram. “A condução feita pela segurança do shopping foi correta e legítima, mas, ao chegar próximo da saída, ele [Leidson] se soltou e começou a brigar com os agentes”, narra o delegado.
Foi nesse momento que o segurança Carlos Alberto Santos aplicou o golpe conhecido como mata leão na vítima de homicídio. A ação foi feita para imobilizá-lo, mas testemunhas do homicídio relataram à polícia que houve excesso. “As pessoas diziam que já era suficiente e que Leidson acabaria morrendo, mas Carlos Alberto se recusava a soltá-lo”, continua Flávio Albuquerque.
O laudo do IML indica que a causa a morte foi ocasionada por insuficiência respiratória por conta de uma fratura da coluna cervical, provocada pela imobilização feita pelo segurança. Carlos Alberto disse à polícia que o golpe não provocou a lesão, que teria sido ocasionada pela queda sofrida na luta.
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