Esportes

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

VIOLÊNCIA POLICIAL

A polícia existe para manter a ordem e a lei...Será?

 Falar de violência policial é algo que na verdade causa repulsa e indignação, tendo em vista os constantes e repetitivos abusos cometidos pela polícia, que não passa  de pura e meramente uma força auxiliar que , como o próprio nome sugere, é um órgão  governamental que auxilia no combate à criminalidade ( ou pelo menos deveria ser),assim como na administração  da ordem e da lei.
Porém, não é isso que se tem visto nesses últimos tempos. Policiais covardes, muitos deles amparados por seus superiores ou até mesmo por muitos políticos e magistrados se utilizam de sua autoridade para promover o caos e a violência generalizadas. São diversos os exemplos de abusos cometidos por esses , que vão desde  estupros contra crianças e mulheres até a assassinatos contra cidadãos de bem.
E o que mais causa indignação é saber que a justiça ainda permite que boa parte desses policias ainda estejam trabalhando numa instituição indispensável à sociedade.
A alegação é de que "eles" carregam consigo uma carga muito grande de estresse devido ao tipo de trabalho que exercem ( conheço isso por outro nome).
Mas tudo isso é apenas reflexo da falta da correta administração no país, pois uma vez que temos tantos políticos e magistrados corruptos, como queremos que "nossa" polícia seja coerente?

INFORMAÇÃO

 Violência policial
Violência policial consiste no uso intencional de força excessiva, geralmente física, mas também na forma de ataques verbais e intimidação psicológica por um policial. A violência policial é generalizada em vários países, inclusive aqueles que a pune. A violência policial é uma das várias formas de má conduta policial, que inclui prisão falsa, intimidação, discriminação racial, repressão política, abuso de vigilância, abuso sexual e corrupção.
História.
Através da história, os esforços de policiar as sociedades têm sido marcados, até certo ponto, pela brutalidade. Na História Antiga, as instituições de policiamento cultivavam uma atmosfera de terror e o tratamento abusivo dos cidadãos como uma forma de garantir um controle mais eficiente da população.
A origem do conceito contemporâneo de policiamento, baseado na autoridade do Estado-nação é geralmente remetido à França dos século XVII e XVIII, com a maioria dos atuais departamentos de polícia sendo estabelecidos na maioria das nações no final do século XIX e início do século XX. Casos de violência policial em grande escala são associados com as reivindicações dos movimentos trabalhistas, como as greves gerais ou, no caso do Brasil, manifestações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Violência policial no Brasil
De acordo com a Anistia Internacional, entre 1999 e 2004, as polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo mataram quase 10 mil pessoas em situações descritas como "resistência à prisão seguida de morte".
Observatório de violências policiais - SP compilou, entre 2006 e 2010, uma lista mensal de assassinatos por policiais e por homens não identificados e encapuzados em São Paulo. A lista tomou como base as informações da imprensa no período e foi iniciada depois dos atos de violência organizada em 2006 que evidenciaram um modus operandideste tipo de violência.
Casos
7 de outubro de 1963 – A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais atira, com metralhadoras, contra os funcionários desarmados da Usiminas que se manifestavam na portaria da empresa. Oito pessoas (incluindo uma criança de colo) morreram. O evento ficou conhecido como Massacre de Ipatinga.
 2 de outubro de 1992 – Cento e onze detentos da Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) são mortos por policiais militares. A intervenção da polícia tinha como justificativa acalmar uma rebelião, mas acabou em uma verdadeira chacina. Sobreviventes afirmam que o número de mortos é superior ao divulgado e que a polícia estava atirando em detentos que já haviam se rendido ou que estavam se escondendo em suas celas. Como consequência do chamado massacre do Carandiru está a fundação do Primeiro Comando da Capital.
 23 de julho de 1993 – Seis crianças de rua são mortas por dois policiais e um ex-policial enquanto dormiam em frente à Igreja da Candelária no Rio de Janeiro. O evento ficou conhecido comochacina da Candelária.
 29 de agosto de 1993 – Após a morte de quatro policiais em 28 de agosto de 1993 no bairro de Vigário Geral, oficiais da Polícia Militar decidem se vingar, e executam vinte e um moradores da favela, numa das maiores chacinas do estado do Rio de Janeiro. 17 de abril de 1996 – Dezenove sem-terra são mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará no que ficou conhecido como massacre de Eldorado dos Carajás. No incidente, a polícia estava encarregada de remover os sem-terra que bloqueavam a rodovia BR-155, que liga o norte ao sul do estado.
 22 de julho de 2005 – Jean Charles de Menezes, imigrante brasileiro, é confundido com um homem-bomba e morto no metrô de Londres com oito tiros à queima-roupa, por forças da unidade armada da Scotland Yard.
 7 de dezembro de 2008 – Nilton Cesar de Jesus, torcedor do São Paulo é baleado na cabeça pela Polícia Militar do Distrito Federal antes de jogo com o Goiás na entrada do Estádio Bezerrão. Inicialmente, a PM declarou que o disparo foi acidental e que o torcedor teria tentado tirar a arma do policial. Porém, um vídeo feito pela Rede Record mostra que o torcedor não reagiu ao ser abordado pelo PM. Nilton morreu no hospital quatro dias depois. 20 de novembro de 2009 – O paraibano João Maria Ferreira é morto a tiros pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro após ameaçar banhistas e policiais com uma faca na Praia do Arpoador. De acordo com a PM, ele já estava sendo acompanhado por bombeiros, que não conseguiram detê-lo. O Corpo de Bombeiros negou a informação.